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BB anuncia novo PAQ para desligar 310 funcionários
Nesta semana o Banco do Brasil anunciou a implementação do novo “PAQ”, dirigido a 310 assessores 1 e 2. O quadro de funcionários precisa de contratações urgentes e não desligamentos
Nesta semana, dia 7/3, o Banco do Brasil anunciou a implementação do novo Programa de Adequação de Quadros (“PAQ”, “Programa”), dirigido a 310 assessores 1 e 2, lotados nos quadros das Unidades Estratégicas, que atendam aos requisitos estabelecidos no regulamento específico. De acordo com o banco, as adesões pelos funcionários que atendem os pré-requisitos poderão ser feitas entre 8 e o próximo dia 25 de março.
Para movimento sindical dos Bancários esse tipo de decisão não passa por negociação e a defesa permanece por mais contratações e menos demissões. De acordo com os representantes dos funcionários, os concursos realizados recentemente pelo banco atenderam a uma demanda pontual por pessoal, mas não foram capazes de suprir o déficit gerado pela demanda de atendimento e o acúmulo de serviços continua. “A diretoria do BB deve contratar e não desligar. Esses planos são decisões sem negociação com o movimento sindical e tem claro objetivo de enxugar o quadro para privatizar a Instituição”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.
Como funcionará
De acordo com o BB, funcionários lotados nas duas funções podem manifestar a intenção no desligamento pelo PAQ. Somente serão validados os desligamentos de funcionários lotados em função com excesso (segundo a diretoria) no prefixo no momento da validação, até o limite de sua regularização. Após as movimentações e desligamentos resultantes do PAQ, caso permaneçam os excessos, os funcionários também terão como alternativa a candidatura em descenso para funções de Assessores II ou III em UE, além das demais oportunidades existentes no Banco.
"Defendemos mais contratações, e não a redução do quadro de funcionários”
“Os resultados astronômicos apresentados pelo BB em 2021 são fruto de uma gestão do enxugamento do quadro de funcionários e do número de agências, submetendo àqueles que são mantidos a pressões cada vez maiores para alcançar as metas”, observa o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, ao se referir ao lucro de R$ 21 bilhões, alcançado pela instituição no ano passado. “Esses resultados também afetam os clientes, que precisam superar filas cada vez maiores nos atendimentos. Por isso, defendemos mais contratações, e não a redução do quadro de funcionários”, completou. Fukunaga ainda lembrou que os concursos realizados recentemente pelo banco atenderam a uma demanda pontual por pessoal, mas não foram capazes de aliviar o déficit gerado pela demanda de atendimento.
Fonte: SEEB Santos e Região / Contraf-Cut
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