Após vários trabalhadores testarem positivo para o vírus, sindicato precisou fechar agência para exigir a sanitização do local.

Mesmo com o severo agravamento das contaminações pela variante Ômicron da Covid-19 e também pelo H3N2, algumas instituições financeiras ainda insistem em fazer apenas a chamada “higienização” do local infectado, solicitando ao pessoal da limpeza que passe um “pano com álcool 70% reforçado” nas superfícies do ambiente de trabalho contaminado.

“Vamos aguardar até que algo de mais grave aconteça para que se tomem providências e se interrompa esse ciclo?” questiona Edson Heemann, presidente do Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região. O sindicato fez vários contatos nas semanas anteriores com a Gepes (Gestão de pessoas) em Florianópolis, pedindo providências quanto a necessidade de sanitização do local a cada informação que recebia de trabalhador que testou positivo.

“Diante da falta de falta providências, de zelo e de responsabilidade da instituição bancária com seus funcionários, terceirizados e clientes, não nos restou alternativa senão a de fechar a unidade para exigir que seja efetuada a correta e devida sanitização da agência, com produtos e mão de obra especializada para esse fim, visando a proteção das pessoas que precisam fazer uso desta agência bancária diariamente”, complementa Edson.

O sindicato faz questão de lembrar que a pandemia não passou. Ao contrário, o número de infectados tem aumentado de forma preocupante a cada dia. Os hospitais estão ficando cada vez mais lotados de pessoas que precisam de internação por conta do coronavírus.

“Reafirmamos a necessidade de todos usarem corretamente a máscara de proteção, de boa qualidade, evitem aglomerações e locais fechados. Agências bancárias são locais de pouquíssima e precária ventilação. Não possuem janelas e normalmente possuem um grande número de pessoas em seu interior. Enquanto estivermos nessa situação de forte contaminação, se puderem, evitem frequentá-las”, finaliza.